Em meio às últimas negociações na Câmara dos Deputados em torno do PLP 68/2024, sobre a regulamentação da reforma tributária, o senador Eduardo Braga (MDB-AM) disse, nesta terça-feira (17/12), estar confiante que esse processo resultará em uma “lei para o bem do Brasil e do povo brasileiro”. Na última reunião do ano na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), ele aproveitou para fazer um balanço sobre os serviços prestados pelo Senado ao país.

“O PLP, com as modificações maiores ou menores, é um texto que marcará na história da República e democracia brasileira. Uma reforma dessa magnitude que está sendo aprovada em regime democrático pela primeira vez”, observou Braga.

Em vez de criticar possíveis mudanças em curso na Câmara, o senador lembrou que na democracia há uma correlação de forças divergentes e que nem tudo que se acredita é o que prevalece.

“Ao contrário de ficar aqui criticando a Câmara dos Deputados, quero é construir soluções para o Brasil, para o setor produtivo, para o crescimento econômico, para gerar emprego e renda”, afirmou Braga, acrescentando que segue em contato com o relator da regulamentação na Câmara, deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), e com o presidente Arthur Lira (PP-AL).

Braga aproveitou para destacar o papel do presidente da CAE, senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), no processo de tramitação da reforma tributária.

“Quero prestar minha homenagem a vossa excelência que ao longo dos último dois anos tem prestado grandes serviços ao Brasil e ao povo brasileiro como presidente da CAE. Buscou aqui na CAE dar o dinamismo ao Brasil. Um Brasil que está crescendo a 3,5% ao ano, que está com os menores índices de desemprego do registro histórico do país, mas que ainda tem muitos desafios. Desafios da inflação, no câmbio e no ajuste fiscal”, ressaltou Braga.

E emendou: “Quero prestar homenagem também ao presidente Rodrigo Pacheco, que nestes quatro anos como presidente do Senado, foi extremamente democrático, acessível, compreendeu as grandes causas do país. Com seu estilo próprio, conduziu com muita sabedoria o Senado e Congresso Nacional. Foi um dos grandes defensores da democracia e do estado de direito democrático brasileiro”.