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As obras de pavimentação da BR-319, única ligação rodoviária entre Manaus e Porto Velho, avançam a todo vapor. Uma equipe foi enviada pelo senador Eduardo Braga (MDB) para visitar as obras e verificar o andamento dos trabalhos.
A BR-319 tem obras desde o km 0 até a entrada de Humaitá, com destaque para o trecho entre os kms 198 e 250, que estarão asfaltados completamente ainda este ano. A BR-319 é uma das mais importantes vias do norte do país, abrangendo aspectos econômicos, sociais, ambientais e estratégicos. Por isso, sua pavimentação vem acompanhada de medidas rigorosas para proteger o meio ambiente, ao mesmo tempo em que traz desenvolvimento econômico.
O motorista Márcio Henrique conta que trafega com frequência na BR-319, e faz um comparativo sobre o antes e o depois do início das obras de pavimentação.
“Somos acostumados a fazer o trajeto da BR-319. Tínhamos muita dificuldade, era preciso parar 2, 3 dias. Hoje, não encontrei nenhuma dificuldade.
Vejo que há muitas máquinas e material de trabalho nas pistas para realizar o trabalho. Falo porque conheço a estrada do tempo passado para o que ela está hoje”, diz.
A dona de casa Iara Ferreira também destacou a importância do trabalho de pavimentação e manutenção da BR-319.
“A estrada está muito boa, em relação ao que eu tinha visto antes. Fui a Humaitá, estou retornando agora e não tive problema nenhum. Vejo as pontes sendo trocadas e o trabalho sendo realizado na estrada de ponta a ponta”, diz.
Porto de Humaitá
As obras de infraestrutura também avançam na Instalação Pública de Pequeno Porte (IP4), com a chegada dos flutuantes intermediários no local. A revitalização acontece graças à articulação do senador Eduardo Braga, em parceria com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). A reforma foi solicitada porque o porto apresentava problemas como o desgaste das chapas do fundo, costado e espelhos de proa e popa das estruturas navais, incluindo intermediários e o cais flutuante.
O Porto de Humaitá desenvolve uma importante função na logística de embarque e desembarque tanto de mercadorias quanto de passageiros da região, e sua reforma vai contribuir muito nesses aspectos, como destaca a Chefe Administrativo da IP4 de Humaitá, Yriane Froes Assayag,
“Essa estrutura está retornando ao IP4 para ser remontado o porto após uma revitalização nos estaleiros de Manaus e estamos muito felizes em ver essa estrutura. Essa obra foi realizada em tempo hábil e estamos ansiosos para ver essa estrutura operando novamente”, conta.
O DNIT acompanha, in loco, o início da montagem dos flutuantes intermediários, já em andamento, conforme explica o Coordenador de Gestão de Empreendimentos e Execução Orçamentária do DNIT, Edy William Siqueira de Meneses
“Essa reforma era uma demanda antiga, o porto passava por alguns problemas antigos, e foi incluído na onda de ações urgentes e prioritárias. Estamos entregando uma parte da estrutura e o flutuante principal que também já está chegando, para que assim possamos entregar o quanto antes essa estrutura para a população”, comenta.
A estrutura portuária em Humaitá inclui três cais flutuantes, pontes metálicas de acesso, estação de passageiros, guarita, terminal de cargas e estacionamento, todas passando por adaptações e melhorias estratégicas para atender às demandas da região.
Dragagem dos Rios
Diante da previsão de seca no Amazonas, a dragagem dos rios é uma das medidas necessárias para garantir a navegabilidade e promover o desenvolvimento econômico e social da Amazônia. Por isso, já estão em andamento operações de dragagem no rio Madeira, com o apoio do DNIT.
O serviço abrange a travessia da BR-230, em Humaitá e o trecho entre as cidades de Porto Velho, em Rondônia, e Manicoré, no Amazonas. Os pontos críticos ao longo do rio Madeira incluem Tamanduá, Cujubim, Curicacas, Abelhas, Papagaios, Salomão, Costa São Paulo, Cintra, Miriti, Itapuru, Santa Cruz e Manicoré.
Durante o período de julho a dezembro de 2024, a dragagem estará em operação para realizar a escavação, carga, transporte e descarga do material dragado, essencial para manter a profundidade do canal de navegação nos períodos de seca.
Durante o processo de dragagem, a embarcação é firmemente ancorada no leito do rio para garantir estabilidade, utilizando âncoras estrategicamente posicionadas. A lança equipada com um desagregador realiza a escavação do fundo do rio. O material desintegrado é aspirado pela bomba de sucção e transportado para as bombas de recalque no corpo da embarcação. A partir dessas bombas, o sedimento é conduzido por tubulações até áreas designadas para despejo.
Durante toda a viagem a equipe do senador Eduardo Braga observou um DNIT atuante, realizando obras estruturantes importantes para o Amazonas, cumprindo prazos, se antecipando aos problemas e atendendo aos quesitos de qualidade exigidos nos contratos. Toda a equipe técnica comprometida com o nosso estado, assim como sempre esteve comprometido o presidente Lula, os Ministros Renan Filho dos Transportes e Silvio Costa dos Portos e Aeroportos.